Essa semana assisti Her, já tinha ouvido muito bem do filme, só enrolei para assistir mesmo. Amei. O filme se passa um pouco no futuro, quando desenvolvem sistemas operacionais (OS) de inteligencia artificial, capazes de sentir e crescer com suas experiencias. O filme acompanha Theodore, personagem meio deprimido, passando por um divorcio, que acaba de comprar seu OS, Samantha.
Samantha faz ele voltar a se divertir, ela o acompanha nos momentos ordinários e ele acompanha o crescimento dela, ela descobrindo e questionando seus sentimentos, se eles podem ser reais ou só fazem parte da programação dela. A relação deles muda, passa por diversas fases, afinal, é possível ter um relacionamento com alguém que não possui corpo físico? O filme é meio paradinho, mas vale a pena.
O filme leva a mais de uma reflexão. A primeira um pouco deprimente, é que muitas pessoas nos cenários estavam focadas em seus aparelhos, a interação interpessoal no filme é mínima e a critica tem fundamento, cada vez mais as pessoas se tornam autocentradas e tem dificuldade de lidar com os sentimentos alheios.
A parte positiva é que ninguém parecia se surpreender ou julgar as relações entre pessoas e OSs, a ideia de um amor livre é realmente inspiradora. Também o fato de amar a pessoa por sua personalidade, sem relação física, sem se basear em beleza. Um amor platônico, não realizável, muito bonito.