Exibição: Primavera 2015
Episódios: 25 (1ª temporada)
Nota no MAL: 6.97
Gêneros: Comédia | Sobrenatural

Não é segredo para vocês que eu gosto de animes com temática sobrenatural e nem que Inuyasha foi o anime da minha juventude, então assim que eu vi que Rinne era da mesma autora, queridíssima Rumiko Takahashi, entrou na minha lista... só que eu só comecei a assistir agora. Por hora eu só assisti a primeira temporada das três já lançadas, mas já venho contar para vocês de que se trata.

Kyoukai no Rinne não tem a história séria e complexa de seu predecessor, pelo contrario o anime é focado e comédia, alternando com alguns episódios de mais ação e outros com um pouquinho de romance. Ele pode inclusive ser mais tragável para crianças por não possuir o personagem pervertido clichê (amem! estou no aguardo de pararem de enfiar um personagem desse toda obra!)

Inimigos no amor, e as vezes inimigos mesmo.
 O anime gira em torno de Rinne, que tem descendência humana e shinigami e por conta das dívidas da sua família tem que mandar espíritos para reencarnação com o minimo de recursos possíveis. Na escola (em que ele só usa uniforme de educação física por não ter dinheiro para comprar o normal haha) ele conhece a Mamiya Sakura (como ele sempre a chama, pelo nome completo!) que desde criança tem a habilidade de ver espiritos e vai acompanhar ele em seus trabalhos por nenhum motivo aparente!

A Sakura é uma personagem muito curiosa justamento por não sabermos exatamente o que ela esta pensando, temos a impressão de que ela corresponde aos sentimentos do Rinne mas ela é rainha do poker face. Eu particularmente acho essa inversão muito interessante porque geralmente tanto nos shounens quanto nos shoujos estamos acostumados a ter certeza dos sentimentos da personagem feminina e a dúvida ou indiferença costuma ser atribuida à personagens masculinos.

Poker face da Mamiya Sakura.
Parecia que tudo ia para um romance perfeito se não fossem introduzidos outros dois personagens quase-principais: Jummonji é amigo de infancia da Sakura e de uma família de exorcistas e Ageha, uma shinigami mimada que se apaixona pelo Rinne. E por mais que meu lado romântico sofra o quadrado amoroso é muuuito engraçado, principalmente porque na maioria das vezes não tem maldade na atitude de nenhum dos personagens.

Os episódios são todos independentes e, de maneira geral, com alguns episódios mais engraçados do que outros. Eu consideraria Rinne um anime um pouquinho infantil, mas que vale a pena assistir, me arrancou algumas boas risadas e minha nota final é 7.0!

Aquele dia que o Rinne se vestiu de maid para seduzir um espirito galanteador e do nada virou uma garota mágica!